Trago aqui essa lista de sites com conteúdo para mulheres porque acredito cada vez mais que a informação é a base para atingir qualquer objetivo.
Ademais a informação direcionada, aquela que considera anseios ou desafios de um grupo específico, pode contribuir para que esse grupo compreenda melhor sua identidade, seus direitos e suas opções.
Em resumo a lista aborda sites que tratam sobre diversos campos, tendo o denominador comum “mulher”, e está dividida em categorias.
Aliás se preferir, clique em qualquer um dos temas e vá direto ao que gostaria de ler:
- Feminismo Negro;
- Direitos Humanos;
- Mídia & Comunicação;
- Literatura & Leitura;
- Cultura Pop & Geek;
- Estilo de Vida;
- Carreira & Academia.
Feminismo Negro
Geledés – Instituto da Mulher Negra
O Geledés é uma organização que data de 1988 e se posiciona em defesa de mulheres e pessoas negras porque considera que esses dois grupos sociais enfrentam as maiores desvantagens e discriminações.
Além disso, também começou a se posicionar contra as demais formas de discriminação como LGBTfobia, preconceitos regionais, religiosos, de opinião e classe social.
É o portal de notícias que mais utilizo e está de acordo com as pautas pelas quais me interesso e defendo, portanto é um conteúdo que recomendo de olhos fechados.
Criola
Criola é uma organização que data de 1992 e atua na formação e difusão do pensamento de mulheres negras, justiça, direitos humanos, saúde, memória, reconhecimento, arte, empreendedorismo e trabalho.
Os objetivos principais da ONG giram em torno de criar e aplicar tecnologias para a luta política de mulheres negras, bem como produzir conhecimento e formar lideranças negras em mobilização política em diversos setores sociais.
Blogueiras Negras
O Blogueiras Negras nasceu a partir do projeto Blogagem Coletiva Mulher Negra, que incentiva a produção de textos sobre a relação entre o dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) e o dia 25 de novembro (Dia Internacional de combate à violência contra mulheres).
O sucesso do projeto revelou que existia um grupo extremamente competente de blogueiras negras e assim surgiu o site, inaugurado em 8 de março de 2012.
Hoje conta com aproximadamente 200 mulheres negras que buscam ser referências para mulheres que se identificam com o feminismo e com a luta antirracista.
Em suma elas produzem conteúdo em formato de textos, vídeos, livros e áudios visando aumentar a visibilidade do trabalho realizado por mulheres negras.
O conteúdo passeia por diferentes gêneros literários e temas, sempre com cunho feminista e antirracista, posicionando-se contra opressões que assolam mulheres negras.
Portal Black Fem
Surgido primeiramente como uma página no Facebook, o Portal Black Fem se propõe a ser um espaço acolhedor de compartilhamento de conteúdo para jovens e adolescentes negras.
Passeando por temas como ancestralidade, beleza, relacionamentos, autoestima, sororidade e identidade, decerto o site é uma referência no que tange ao autoamor e autoaceitação da mulher negra.
Direitos Humanos
Instituto Marielle Franco
O Instituto é uma ONG criada pela família da vereadora carioca Marielle Franco em virtude de seu assassinato no dia 14 de março de 2018, bem como o assassinato de Anderson Gomes, que trabalhava como seu motorista.
A fim de buscar justiça sobre o caso além de defender a memória da vereadora e multiplicar o legado que ela deixou, o Instituto mantém um blog em que compartilha reflexões sobre a sociedade e política brasileiras.
Site | Blog | Facebook | Instagram
Casa das Mulheres – Redes da Maré
A Redes da Maré é em síntese uma instituição voltada a produzir conhecimento e elaborar projetos e ações que garantam políticas públicas efetivas para a melhoria da vida dos 140 mil moradores do conjunto de 16 favelas da Maré, no Rio de Janeiro.
Eles atuam através de 4 eixos: arte, cultura, memórias e identidades; desenvolvimento territorial, direito à segurança pública e acesso à justiça e educação.
Entre as ações que desenvolvem está a Casa das Mulheres da Maré. A Casa é um espaço que oferece projetos e serviços de incentivo à autonomia das mulheres: há cursos de gastronomia e beleza, atendimento sóciojurídico e psicológico, aulas sobre gênero e cidadania bem como rodas de conversa sobre o universo feminino.
Inegavelmente é uma iniciativa incrível que possibilita que mulheres nascidas e criadas em territórios de baixa renda sejam orientadas sobre seus direitos, o que é inclusive um grande aliado no combate à violência doméstica.
Além disso, a instituição também compartilha publicações, boletins, artigos, campanhas e notícias acerca do trabalho que realizam e das condições de vida no Complexo de comunidades.
Casa | Conteúdo | Site | Facebook | Instagram
Mulheres da Luz
A ONG Mulheres da Luz funciona como um coletivo que busca promover a cidadania e a garantia de direitos humanos das mulheres em situação de prostituição no Parque da Luz (São Paulo) e entornos.
Em sua maioria, as mulheres possuem mais de 40 anos, moram em bairros distantes, possuem baixa escolaridade e dificuldade de acesso às políticas públicas.
Entre as atividades realizadas pela instituição estão o acolhimento, atendimento de saúde, psicoterapia, cursos e oficinas, alfabetização, rodas de conversa e assessoria jurídica.
Existe uma loja no site bem como um brechó no Instagram, assim além de conhecer o importante trabalho, podem contribuir com a ONG e adquirir novas peças para si mesmas.
Mulheres da Periferia
O Mulheres da Periferia é um coletivo jornalístico independente formado por jornalistas moradoras de regiões periféricas da cidade de São Paulo. Atuam nos formatos de jornalismo investigativo, literário, artístico e audiovisual.
Desse modo o principal objetivo do coletivo é disseminar conteúdo autoral produzido por mulheres a partir de uma perspectiva feminina que considera a intersecção de gênero, raça, classe e território.
ONU Mulheres
A Organização das Nações Unidas Mulheres foi criada em 2010 com o objetivo de unir, fortalecer e ampliar esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres. Nasceu a partir do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), originado a partir da articulação e apoio de movimentos de mulheres e feministas.
Atuam em seis áreas principais: liderança e participação política das mulheres; empoderamento econômico; combate à violência contra a mulher; paz, segurança e emergência humanitárias; governança e planejamento e por fim normas globais e regionais.
Além das ações e projetos, a organização mantém o site atualizado com notícias pertinentes à mulheres em diversas esferas, também disponibiliza artigos, campanhas, declarações e documentos de referência.
Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde
O Coletivo é uma ONG que data de 1981 e busca desenvolver um trabalho que foca na saúde das mulheres através de uma perspectiva feminista e humanizada.
De fato ao longo dos anos desenvolveu uma série de projetos nas áreas de direitos humanos das mulheres, violência de gênero e saúde sexual e reprodutiva.
Dessa maneira além do trabalho realizado, a ONG mantém um blog dentro do site onde debate pautas de gênero, saúde, sexualidade e história do feminismo.
Blog | Site | Facebook | Instagram
Tamo Juntas
O Tamo Juntas é uma ONG que presta assessoria multidisciplinar gratuita para mulheres em situação de violência e está localizada em Salvador na Bahia.
Considera-se uma organização feminista e é dessa forma composta por mulheres profissionais de diversas áreas: advocacia, assistência social, psicologia, pedagogia e medicina.
Apesar da base baiana, atua em todas as regiões do país no acompanhamento e acolhimento de mulheres em vulnerabilidade social, promovendo eventos, cursos e rodas de conversa bem como compartilha no site notícias e artigos correlacionados à equidade de gênero e direitos humanos de mulheres e meninas.
Mídia & Comunicação
Não me Kahlo
O Não me Kahlo é uma organização comprometida a produzir informação para promover a autonomia feminina. Assim atuam através de 4 valores: interseccionalidade, construção coletiva e auto-organizada, comunicação e ética.
No âmbito online, elas mantém uma plataforma com conteúdo colaborativo sobre temas como educação, mercado de trabalho, política, saúde, maternidade e divulgação científica. Ademais tratam de assuntos pertinentes atuais nas redes sociais.
No âmbito offline, participam de rodas de conversa e eventos em universidades, escolas, empresas e instituições além de ministrar cursos, workshops, eventos próprios e também a publicação do livro “Violência doméstica e familiar contra a mulher: um problema de toda a sociedade”.
Nesse sentido é o portal midiático que mais utilizo e penso em colaborar no site com um artigo ou crônica um dia. Os assuntos que elas debatem são super relevantes e ainda tem esse nome incrível, né?
Think Olga
A Think Olga é uma ONG que atua junto à sociedade civil com o objetivo de sensibilizar a sociedade para questões de gênero e intersecções, educando pessoas para a contribuição da melhoria na vida de mulheres.
Ela atua a partir de 3 pilares: jornadas, conhecimento e comunicação e elas buscam promover impacto social por meio do agrupamento de inovação, inteligência e tecnologia.
Em síntese a organização desenvolve projetos como criação de campanhas e iniciativas sociais. Também desenvolvem conteúdo de comunicação com soluções práticas que podem ser aplicadas em outras organizações e comunidades como cartilhas, guias, minimanuais de jornalismo e documentários.
Além disso, tem uma irmã chamada Think Eva, uma consultoria de inovação social que atua no setor privado.
Revista AzMina
AzMina é uma revista digital que busca promover a equidade de gênero por meio da informação, jornalismo e tecnologia considerando a interseccionalidade necessária para o debate através das perspectivas de raça, classe e orientação sexual.
A revista é responsável por consultorias, eventos, palestras e campanhas como o #MachismoNãoÉBrincadeira, #CarnavalSemAssédio e #VamosMudarOsNúmeros.
Em 2016, lançou o curso online e gratuito “O professor como peça-chave na prevenção do abuso sexual”, com o apoio da ONU Mulheres e da ONG Childhood.
E por fim em 2019, possibilitada pelo fundo MamaCash (o fundo internacional para mulheres mais antigo no mundo), lançou o app “PenhaS: criando conexões contra a violência”, uma plataforma que compartilha informações através da criação de grupos de proteção para combater a violência contra a mulher.
O projeto da revista é fenomenal.
As Mina na História
As Mina na História é um projeto que busca recuperar a memória e protagonismo de mulheres que transformaram o Brasil e o mundo por meio de pesquisa bibliográfica e imagens.
Esse projeto genial é comandado pela jovem Sigrid Beatriz Ortega, estudante de História da América Latina na UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana).
Blogueiras Feministas
O Blogueiras Feministas é um blog político feito por mulheres de diferentes regiões do país. Visa debater tanto o feminismo quanto demais assuntos que perpassam a construção de uma sociedade mais igualitária.
O espaço foi criado para que mulheres vivenciassem na rede a experiência de serem feministas.
Assim, elas escrevem postagens, apontam manifestações de machismo estrutural e promovem manifestações virtuais e nas ruas bem como dedicam-se à feitura de fotos e vídeos.
Revista Capitolina
A Capitolina é uma revista online independente voltada para garotas adolescentes.
Em suma abordam temáticas como arte, escola, relacionamentos, jogos, moda e culinária.
A plataforma busca a identificação com jovens de todas as classes sociais, raças, orientações sexuais, aparência física, etc., na busca de levar para a mídia uma representatividade que não tiveram quando eram adolescentes.
Promovem matérias principais uma vez ao mês e também colunas diárias. Além disso, o conteúdo é produzido por colaboradores em forma de produção literária bem como quadrinhos e ensaios fotográficos.
São responsáveis pela publicação do livro “Capitolina – O Poder é das Garotas”, que reúne os melhores textos publicados em um ano da revista além de artigos ilustrados inéditos.
Literatura & Leitura
Literatura Negra Feminina, do Mjiba
O Literatura Negra Feminina é um projeto criado pelo Coletivo Mjiba, idealizado pela poeta e jornalista Elizandra Souza, e atua nas redes sociais como uma forma de incentivo à leitura de mulheres negras.
Elas divulgam obras de escritoras já renomadas e também escritoras não publicadas, como eu – que estou participando da série de postagens de poesias da quarentena que elas estão publicando no momento ao longo de 40 dias.
Lendo Mulheres Negras
O Lendo Mulheres Negras é um projeto que funciona por hora somente nas redes sociais, mas o site está em construção.
Acompanho mais a iniciativa pelo Instagram e posso afirmar que o trabalho é incrível, promovendo vozes negras através da literatura através de dicas, resenhas, indicações e papos virtuais.
Impressões de Maria
O blog Impressões de Maria foi criado em 2013 com o objetivo inicial de resenhar livros e fomentar a leitura de autores nacionais; leva o nome de sua idealizadora Maria Ferreira.
Ao longo do tempo os assuntos foram se expandindo e hoje busca tratar sobre literatura a partir dos recortes de raça e gênero.
É um site respeitado no meio literário e os apontamentos feitos pela Maria são extremamente relevantes no debate racial.
Mulheres que Escrevem
O Mulheres que Escrevem é uma iniciativa comandada por 4 mulheres e já contou com diversas colaboradoras convidadas.
Começou como uma conversa entre escritoras para incentivar o ofício da escrita e descobrir novas possibilidades de produção cultural e literária na escrita de mulheres.
O projeto nasceu como uma newsletter em 2015 com Taís Bravo e Natasha R. Silva que, ao conversarem, perceberam que muitas de suas angústias relacionadas à escrita eram coletivas e pautadas em gênero.
Assim, o objetivo é realizar curadoria, divulgação e edição de conteúdo produzido por mulheres bem como realizar encontros para debater a presença feminina na escrita e fortalecer laços.
Sou suspeita para falar porque a escrita tem cada vez mais se tornado quem sou, mas sou completamente louca por esse projeto que incentiva tantas mulheres a ter a coragem de profissionalizar e publicar seus escritos.
Leia Mulheres
O Leia Mulheres começou como o projeto #leiamulheres2014 que consistia em incentivar a leitura de mais escritoras. A idealizadora Joanna Walsh queria fazer algo para mudar o cenário editorial tão restrito para mulheres e promover a visibilidade das mesmas.
Em 2015, Juliana Gomes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques resolveram transformar a ideia de Joanna em algo tangível em livrarias e espaços culturais.
Assim, nasceu o que é projeto hoje – um clube literário que se apresenta como um convite à leitura de obras escritas por mulheres, dos clássicos aos contemporâneos.
Existem clubes formados em várias cidades do Brasil e caso alguém tenha interesse em criar um em sua cidade, é só entrar em contato com elas por e-mail.
Cultura Pop & Geek
Valkirias
Valkirias é um site voltado para a cultura pop que é feito por mulheres e para mulheres. Elas trazem um debate cultural sob um viés feminista, problematizando produções e fazendo reflexões.
Atuam em diversas categorias como música, cinema, TV, literatura, jogos, esporte, fotografia e internet através de artigos, entrevistas, resenhas e críticas.
É o site de cultura pop que eu mais utilizo e as opiniões de lá refletem muito minha visão das produções específicas, portanto confio muito na opinião delas quando estou na dúvida sobre uma produção.
Nó de oito
O Nó de Oito é um site que busca abordar assuntos sérios de modo leve, promovendo a conscientização por meio de um olhar feminista e com foco na representatividade de minorias.
Seu conteúdo é voltado para a cultura pop, produzido sob a forma de análises, reflexões, críticas e resenhas e é mantido pela idealizadora Larissa Vascouto, mas também conta com colaboradoras e autoras convidadas.
Foi o primeiro site sobre cultura pop que comecei a acompanhar é um xodó até hoje.
Feito por Elas
O Feito por Elas foi inspirado no desafio #52FilmsbyWomen, criado pela Women in Film, organização que visa promover a igualdade de oportunidades para mulheres.
A proposta do desafio é que cada pessoa se comprometa a assistir um filme dirigido por uma mulher por semana durante um ano, resultando ao fim 52 filmes.
Dessa ideia surgiu o projeto do site para divulgar e discutir essas obras, valorizando e compartilhando o trabalho de diretoras e outras mulheres que trabalham na indústria do cinema.
Composta por mulheres experientes em crítica de cinema, o site atua com curadoria de conteúdo de notícias e newsletters, mas o coração do projeto é a atuação em podcasts. Estes cobrem festivais e premiações in loco além de debater filmes que representam diferentes momentos da filmografia feminina.
Nebulla
O site Nebulla trata da cultura pop e diversidade que compartilha conteúdo por um viés feminista e interseccional. Foi idealizado por Clarice França e Rebeca Puig em 2019, depois que Rebeca encerrou seu site Collant Sem Decote.
Elas falam sobre literatura, quadrinhos, filmes, séries e jogos através de artigos e vídeos. Além disso, no site também pode encontrar a webnovela A Guardiã do Sonhar.
Mulher no Cinema
O site Mulher no Cinema celebra o trabalho de mulheres nas telonas e é idealizado pela jornalista Luísa Pécora.
Só uma mulher levou o prêmio de direção em 90 anos de Oscar e o Festival de Cannes, criado em 1946, só premiou uma diretora com a Palma de Ouro.
No cinema internacional e brasileiro, mulheres negras também seguem sendo o grupo menos representado na frente e por trás das câmeras e estudos que apontam que personagens femininas em geral têm menos falas e mais cenas de nudez nas telas do que homens.
Dados como esse impulsionaram a criação do projeto. Assim, o site busca discutir e divulgar o trabalho das mulheres profissionais da indústria cinematográfica através de entrevistas, vídeos, críticas, pesquisas e notícias sobre o assunto.
Delirium Nerd
O Delirium Nerd é um site colaborativo feito por mulheres e aborda questões acerca de cultura, comportamento e representação feminina, destacando produções desenvolvidas e protagonizadas por mulheres.
Isabelle Simões é a editora-chefe da plataforma, que comenta temas como arte, cinema, música, TV, séries, estilo, jogos, literatura, animes e quadrinhos através de artigos, entrevistas e podcasts.
Feminist Patronum
O site Feminist Patronum reúne notícias sobre séries, filmes, livros, jogos e outros temas da cultura pop e geek e conta uma equipe inteiramente feminina.
Por meio de artigos e entrevistas, buscam desmistificar a lenda do “isso é coisa de menino” incentivando a equidade de oportunidades entre os gêneros.
Geek & Feminist
O site Geek & Feminist é um portal de notícias sobre o universo geek por um viés feminista.
Abordam temas acerca do feminismo, cinema, jogos, quadrinhos, séries e livros através de notícias e artigos.
Preta, Nerd & Burning Hell
O blog Preta, Nerd & Burning Hell é um espaço virtual voltado para produzir conteúdo sobre a cultura Nerd através de recortes de raça, gênero e classe.
Composta por uma equipe de mulheres negras, a plataforma tem o objetivo de estimular o diálogo crítico a respeito de filmes, séries, jogos e quadrinhos.
Além disso, consideram que é possível repensar a vida real a partir de narrativas ficcionais elucidando assim caminhos historicamente negados à comunidade negra, em especial à mulheres negras.
Estilo de Vida
Hysteria
O site Hysteria é uma plataforma de conteúdo criada e produzida por mulheres. Elas buscam ampliar a voz feminina e representar a equidade de gênero na prática, pavimentando o caminho para mais mulheres.
Abordam temas como saúde reprodutiva, arte, cultura, comportamento, corpo, esporte, feminismo, gênero, gastronomia, moda, maternidade, política, saúde e sexo através de textos, vídeos e podcasts.
Eu não conhecia o site até realizar a pesquisa para essa lista e admito que que gostei dele de cara, a partir do layout despojado e das temáticas dos artigos.
Superela
O Superela é um site que objetiva aumentar a autoestima das mulheres, promovendo o empoderamento feminino.
Aborda temas como carreira, trabalho, estilo, entretenimento, beleza, moda, relacionamentos, amor, sexo e maternidade.
Carreira & Academia
Preta & Acadêmica
O site Preta & Acadêmica foi originado por uma revolta pela prática online e offline da sociedade querer dizer o lugar ao qual a mulher negra pertence.
É formado por mulheres negras acadêmicas na busca de reivindicar sua posição e direito de existir na academia brasileira, promovendo visibilidade e união para que pessoas negras exponham seus trabalhos.
Mulheres na Computação
O site Mulheres na Computação é comandado por Camila Achutti, referência mundial na luta por mais mulheres na tecnologia.
Ela é CEO e co-fundadora da Mastertech e foi listada como uma das jovens 30Under30 pela revista Forbes (que é particularmente meu desejo na vida).
Criou o espaço para incentivar, discutir e difundir assuntos voltados à tecnologia e empreendedorismo através do espaço do blog.
Também realiza eventos e palestras bem como dedica um espaço no site para compartilhar oportunidades de emprego em variados ramos da tecnologia.
Mulheres na Ciência
O site Mulheres na Ciência é uma revista eletrônica feito para mulheres cientistas contarem suas histórias, estimulando a soma de ideias e o crescimento no mundo científico.
É um espaço que as mulheres que o fazem gostariam de ter lido no início de suas carreiras e se propõe em ser um ambiente para debate, desabafo, divulgação de pesquisas, solução de dúvidas e troca de experiências.
Universidade Livre Feminista
A Universidade Livre Feminista é um projeto que busca agrupar e fomentar ações educativas, culturais e artísticas numa perspectiva política feminista, antirracista e anticapitalista.
Na plataforma virtual, elas produzem conteúdo através de compartilhamento de saberes acadêmicos, disponibilizando artigos, cartilhas, livros, vídeos, fóruns de debate e cursos.
A iniciativa está ancorada em um programa do CFEMEA, do qual falarei abaixo, em colaboração com demais organizações e movimentos feministas.
CFEMEA
O Centro Feminista de Estudos e Assessoria é uma ONG feminista e antirracista fundada em Brasília.
Suas estratégias estão pautadas na sensibilização, conscientização, articulação, promoção de ideias, comunicação política, acompanhamento e controle sociais.
Busca difundir plataformas feministas na mídia e em seus veículos próprios de comunicação, produzindo textos para reflexão e expansão do debate feminista.
Hoje vivem um novo ciclo orientado pela sustentabilidade do ativismo, do qual a Universidade Livre Feminista faz parte.
Cientistas Feministas
O blog Cientistas Feministas foi criado porque as colaboradoras sentiram a necessidade de haver um espaço que debatesse ciência através de um viés estritamente feminino.
O campo científico ainda é visto como uma atividade masculina e ao longo da história o trabalho de muitas mulheres foi usurpado por conta disso.
O site busca divulgar ciência de forma simples e descontraída para todas, mantendo a precisão científica do conteúdo.
Ademais aborda as seguintes categorias: astronomia, biociências, ciências da saúde, ciências humanas e sociais, física, matemática, química e feminismo.
Depois dessa lista, já levei para o coração uma porção de sites com conteúdo para mulheres.
Foi uma delícia organizar essa postagem porque conheci espaços incríveis os quais nunca havia visitado e fui relembrada daqueles que já amo.
Seu favorito ficou de fora da lista? Não deixe de me contar qual é!